O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações, João Rezende,
considera bons os serviços da quarta geração de telefonia móvel no
Brasil. "O nível de qualidade está satisfatório e não temos detectado
reclamações em nossos call centers", disse nessa quarta-feira, 7, ao
Estadão Conteúdo.
Rezende baseia sua análise no monitoramento
feito no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Fortaleza e
Recife, cidades obrigadas a se antecipar ao resto do país para oferecer
o sinal durante a Copa das Confederações.
"Neste momento, todas as empresas estão cumprindo a meta de cobertura
de 50% da área destas cidades. Até dezembro, vamos elevar para 80% da
área e para as cidades da Copa do Mundo", afirmou.
Números
recentes da Anatel mostram que o 4G registra cerca de 170 mil acessos. A
projeção para o final do ano é atingir 4 milhões de acessos à
tecnologia e, segundo Rezende, conciliar o crescimento com as cobranças
dos consumidores por melhorias.
As medições realizadas durante a
Copa das Confederações fiscalizaram níveis de cobertura de voz e dados
nos estádios. Segundo o presidente da agência, o material colhido será
utilizado como experiência para a Copa do Mundo.
Embate
Apesar
da avaliação positiva de João Rezende, há quem desencoraje o consumidor
a investir na tecnologia em função dos altos preços, cobertura
insuficiente e incompatibilidade com aparelhos. A organização de consumidores Proteste é uma das que defendem a não contratação do serviço. Qual é a sua opinião sobre o 4G no Brasil?