Atualmente, a Agência Nacional de Telecomunicações determina que as conexões banda larga fixa tenham, no mínimo, 20% da velocidade instantânea estabelecida em contrato em pelo menos 95% das medições. Todas as prestadoras apresentaram números muito próximos de 100%, com exceção para a Oi, que não superou 97% em nenhum local:
No que se refere à velocidade média, que deve ser equivalente a pelo menos 60% da velocidade contratada, as operadoras também superaram as metas, com o pior resultado – da Oi no Rio de Janeiro – sendo de 77,24%:

A Anatel divulgou ainda as velocidades médias das conexões de até 2 Mb/s e também daquelas que possuem taxas superiores:

É claro que estes resultados não querem dizer que está tudo muito bem, obrigado. Se tomarmos como exemplo o índice de velocidade instantânea da CTBC em Minas Gerais (96,14%), veremos que de cada 100 conexões avaliadas, quase quatro não conseguiram alcançar meros 20% da velocidade contratada. Em outras palavras, apesar das metas cumpridas, ainda há o que melhorar.
Neste aspecto, ajuda saber que os percentuais mínimos aumentarão progressivamente a partir de novembro de 2013: a medição instantânea deverá ser de no mínimo 30%; a velocidade média mínima, por sua vez, passará para 70% do que estiver determinado em contrato. A partir de novembro de 2014, estas porcentagens aumentam para 40% e 80%, respectivamente.
As medições, vale lembrar, são feitas com apoio de consumidores que, por meio do site www.brasilbandalarga.com.br, se voluntariaram a receber uma “WhiteBox EAQ” que colhe dados referentes à qualidade de sua conexão à internet e os envia periodicamente à Anatel. De acordo com o órgão, a distribuição dos medidores contempla todo o Brasil e deverá estar concluída em outubro deste ano.
No mesmo mês, estará finalizada também a instalação de medidores para os serviços de banda larga móvel. Os resultados das regiões já avaliadas começam a ser divulgados no próximo mês.