Quando o seriado The Office estreou em 2005 no canal americano NBC, uma média de 5,4 milhões de espectadores assistiram ao 102º programa mais popular na televisão. Já na temporada 2012-2013, a série atingiu 4,2 milhões de pessoas, apesar de ser o sitcom mais bem avaliado do canal.

A evidente queda de audiência na televisão e a migração para a internet afeta de forma direta a publicidade, que recentemente encontrou no vídeo digital uma alternativa para alcançar o público que abandona a TV.

Segundo um estudo feito pelo comScore, empresa especializada em análise de informações digitais, esse mercado tende a crescer com o aumento de tablets e smartphones que também passam a acessar cada vez mais vídeos na internet. Atualmente, 28% do conteúdo de televisão digital premium é acessado por aparelhos móveis.

O atual cenário de fragmentação da mídia significa maior complexidade, mas também mais oportunidades, diz a pesquisa. A personalização da televisão, segundo a comScore, leva a um nível maior de comprometimento e fidelidade do usuário com um produto, e a um ambiente mais propício para a emissão de mensagens publicitárias. A mudança para o digital também implica maior tempo de visualização e mais formas de contato com o marketing que na televisão.

Em comparação com outras formas de publicidade online, como banners, o estudo afirma que vídeos digitais são mais eficientes em certas faixas etárias: usuários com menos de 35 anos tem 30% a 40% mais chances de notarem um anúncio em vídeo que o típico banner em um site.

Segundo o estudo, a publicidade digital ainda tem muito a crescer dentro da área de vídeos -- apenas 3 de cada 10 vídeos possui algum tipo de anúncio, apresentando uma oportunidade ainda pouco explorada. A comScore aponta que o vídeo tem sido a ferramenta mais eficiente em comparação com outras plataformas, mas destaca que ainda precisamos entender melhor como será o complexo futuro da televisão.

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