O ano passado foi positivo para o e-commerce brasileiro.
O setor movimentou R$ 22,5 bilhões, crescimento nominal de 20% em
relação a 2011, quando R$ 18,7 bilhões foram arrecadados com vendas de
bens de consumo.Os dados são da consultoria e-bit.
De acordo com Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, a evolução se deu
pelas promoções feitas pelas lojas virtuais e incremento de vendas de
produtos com maior valor agregado. Segundo ele, a demanda por
smartphones, tablets e notebooks ajudou a elevar o tíquete médio no
segundo semestre em relação aos seis meses anteriores e alcançar o valor
médio de R$ 342.
Guasti também atribui os bons números ao
sucesso financeiro da Black Friday no país, apesar das polêmicas geradas
em torno das promoções . No
dia 23 de novembro, o evento levantou R$ 243,8 milhões com bens de
consumo nas vendas online em apenas 24 horas, valor 143,8% superior a
2011.
O aumento de datas comemorativas sazonais no segundo semestre contribuiu
para dar mais fôlego ao setor. “Além de contar com o Dia dos Pais e o
Dia das Crianças, no final do ano, o Natal veio novamente como a data
sazonal mais acentuada e que contribuiu com maior volume de vendas: R$
3,06 bilhões”, afirma Guasti.
Em 2012 a internet brasileira registrou 66,7 milhões de pedidos, 24,2%
mais que no ano anterior. E com a maior demanda de pedidos, também
aumentou o número de consumidores virtuais: 10,3 milhões de novos
entrantes. Com isso, já são mais de 42,2 milhões de pessoas que fizeram,
ao menos, uma compra online até hoje no Brasil.
As cinco categorias com maior volume de pedidos são: ‘Eletrodomésticos’,
com 12,4%, seguida de ‘Moda e Acessórios’, com 12,2%, ‘Saúde, beleza e
medicamentos’, com 12%, ‘Informática’, com 9,1%, e ‘Casa e Decoração’,
com 7,9%.
Os números devem seguir em ascensão em 2013. De
acordo com previsão da e-bit, a estimativa para crescimento nominal é de
25%, chegando a R$ 28 bilhões.
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