Os inovadores óculos do Google que prometem dar à computação pessoal uma integração com o corpo humano nunca vista em outros gadgets já é alvo de acalorados debates entre os parlamentares do estado americano de Virgínia.


No parlamento local, deputados querem aprovar uma modificação no código de trânsito para tornar proibido dirigir usando os óculos que se conectam à web e projetam informações em sua lente. A principal preocupação é com a segurança dos motoristas, que ficariam suscetíveis a distrações e poderiam bater seus carros.

A oposição aos óculos do Google, no entanto, não se restringe às autoridades de trânsito. Grupos de defesa da privacidade defendem, por exemplo, que seja proibido o uso destes equipamentos em locais onde as pessoas expõem suas intimidades, como banheiros públicos, ou mesmo escolas e lojas. 

Muitos empresários, por exemplos, temem sofrer espionagem ao receber a visita de uma pessoa que esteja usando os óculos desenvolvidos pela companhia de Mountain View.

O Google Glass teve sua estreia adiada e deve ser entregue ao primeiro grupo de usuários somente em maio, durante o evento Google I/O, que acontecerá na Califórnia.

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