O debate sobre a relação entre violência nos games e comportamento violento ganhou um novo capítulo nos Estados Unidos. Uma pesquisa realizada com 1050 pais de jovens entre 0 e 18 anos mostra que 75% deles acredita que jogos violentos contribuem para o aumento da violência no país.


Os resultados da Common Sense Media apontam ainda  que 89% dos entrevistados acreditam que a violência nos games é um problema e 75% crê ser difícil proteger as crianças de terem contato com esta violência.

De acordo com a pesquisa, jno entanto, os games aparecem apenas na sexta posição dos fatores que mais influenciam para a violência. Em primeiro lugar, segundo os entrevistados, está a falta de supervisão dos pais (93%), seguido pelo bullying (92%)  e o contato cotidiano com o crime (86%). Em seguida aparecem os filmes e televisão (77%), o fácil acesso a armas de fogo (75%) e só então os videogames entram na lista. Os brinquedos violentos (64%) completam o 'top 7'.

Os dados revelam também uma preocupação com a publicidade para os games e a recomendação etária. A maiorai dos pais se mostrou preocupada com a divulgação dos jogos voltados para o público adulto e acredita que as propagandas desse tipo de jogo só deveria ser veiculada durante programas cuja classificação etária coincidisse com a do game.

O debate sobre a relação entre videogames e violência nos Estados Unidos voltou à tona desde o mês passado, quando Adam Lanza, de 20 anos, invadiu a escola Sandy Hook em Newtown, em Connecticut, e matou 28 pessoas. Após o atentado, descobriu-se que o atirador era um fã inveterado da série Call of Duty, jogo de tiro em primeira pessoa no qual ele passava várias horas.

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