A parte "nova" do sistema é mesmo a técnica de transmissão, já que os equipamentos usados são bem antigos: tratam-se de canetas lasers comuns, dessas que são usadas para brincar com gatos ou apresentar slides no datashow. Os pesquisadores, para testar o conceito, usaram duas delas - uma vermelha e outra verde. Eles adaptaram um canal de transmissão de dados em cada uma das canetas e conseguiram atingir a incrível velocidade de 1 GB por segundo (500 MB por segundo para cada feixe).
Entre as vantagens da tecnologia está o baixo custo desse tipo de configuração (o grupo criou uma rede com menos de R$ 1.150) e a confiabilidade dos dados: no padrão Wi-Fi, a taxa de erros é de 1 bit para cada 100 mil transmitidos, enquanto que nos lasers a taxa é de 1 bit para cada 1 bilhão de bits enviados pelo canal.
Uma desvantagem da técnica, no entanto, é o fato da conexão poder ser interrompida facilmente, bastando qualquer objeto entrar no caminho do feixe de laser. E é essa limitação que torna muito difícil que essa tecnologia possa chegar ao mercado algum dia.
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