Funciona assim: como medida de segurança, o Android verifica as chaves de criptografia dos aplicativos para ter certeza de que eles não tiveram código malicioso injetado; se as chaves forem modificadas, a atualização é bloqueada. Com a falha, é possível modificar o aplicativo sem quebrar essas chaves de segurança, fazendo com que softwares considerados legítimos infectem o aparelho.

Mas a Bluebox ainda não explica como o ataque pode acontecer na prática. De acordo com o The Verge, não é possível aproveitar a falha usando a Play Store, já que o Google atualizou a loja. O usuário poderia ser infectado caso use lojas de aplicativos de terceiros ou toque em links maliciosos e esteja com a opção “instalar aplicativo de fontes desconhecidas” ativada.
Mais detalhes sobre a falha devem ser apresentadas durante a conferência Black Hat, em Las Vegas, que acontece no fim do mês. Segundo o diretor técnico da Bluebox, Jeff Forristal, a vulnerabilidade não está mais presente no Galaxy S4, mas estranhamente o Google ainda estaria trabalhando numa correção para os Nexus.
Com informações: CIO, The Verge.