A rede mundial de computadores se prepara para dar um salto à próxima
geração. Está em testes - e funcionando - há cerca de dois anos algo
chamado de "internet quântica", que deixaria a navegação mais segura.
Cientistas do Laboratório Nacional de Los Alamos, no Texas (Estados
Unidos), confirmaram os testes com esse novo tipo de internet, que não
chega a ser quântica, mas usa os mesmos conceitos.
Como explica o pessoal do Gizmodo,
a ideia é: toda vez que se tenta medir um objeto quântico, ele se
altera. Aplicando isso à dinâmica da rede, seria impossível interceptar
mensagens, que se tornariam incompreensíveis automaticamente.
Só que essa característica, que provê segurança, também impede que a
comunicação seja feita a mais do que dois pontos simultaneamente. O
terceiro ponto receptaria algo inútil, incompreensível.
É aí que entra as novidades de Los Alamos. Eles criaram uma espécie de
bolha que concentra várias conexões em torno de um hub, um roteador. As
mensagens enviadas ao hub mantêm um nível normal de segurança quântica;
uma vez dentro da bolha, elas são convertidas em unidades de bits comuns
e depois reconvertidas em bits quânticos para seguir viagem.
O problema deste modelo é justamente o hub, porque a segurança geral
depende da central. Se houver problemas com ele, toda a rede ficaria
exposta.
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