Os Estados Unidos ganharam a apelação contra Kim Dotcom. O Tribunal de Recurso da Nova Zelândia alegou que um resumo do caso seria o suficiente no processo de extradição para os EUA do fundador do Megaupload.

O advogado do fundador do Megaupload, Paul Davison, confirmou que a próxima ação será solicitar a autorização de recurso para o Supremo Tribunal.

Em janeiro, no aniversário de sua prisão, Dotcom lançou uma nova versão de seu serviço de armazenamento de arquivo chamado de Mega.

O novo serviço dispõe de uma tecnologia que pode dificultar que os detentores de direitos autorais identifiquem o conteúdo ilegal.
Relembre o caso
O Megaupload foi tirado do ar em janeiro de 2012 pelas autoridades e era um dos sites mais acessados de toda a internet, com dados armazenados por milhões de usuários. 

O FBI acusou Kim Dotcom de comandar um esquema que gerou mais de US$ 175 milhões em lucros em poucos anos, por meio de cópia e distribuição não autorizadas de música, filmes e outras formas de conteúdo protegido por direitos autorais. 

Na época, os ativos da empresa foram congelados e executivos acabaram presos na Holanda e Nova Zelândia sob mandados de prisão do FBI por lavagem de dinheiro, pirataria na internet e troca ilegal de arquivos. 

Dotcom passou quase um mês preso depois que a polícia neozelandesa fez buscas na luxuosa casa onde morava e o tirou do cômodo em que se escondia. As autoridades norte-americanas pediram a extradição de Dotcom e de três outros executivos.

Até esta quinta-feira, estava em vigor uma decisão de que as autoridades norte-americanas deveriam entregar provas no processo de extradição contra Kim Dotcom. No entanto, esta decisão foi anulada.

As informações são da Dow Jones.

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