O maior evento geek do mundo não se resume à conexão cabeada de 30 Gb/s – que, por sinal, está bem distante de alcançar esse volume todo de troca de dados. Testamos a conexão por 4G LTE que a Vivo liberou para nós durante a Campus. Acredite se quiser, bateu o pico de 60 Mb/s. Sensacional. Não fosse pela instabilidade de velocidade detectada pelos nossos testes.

Primeiro de tudo, deixe-me dizer que não fizemos um teste laboratorial, cheio de considerações técnicas. Plugamos o modem 4G fabricado pela Huawei no MacBook Air e entramos em alguns medidores de velocidades, desses que você usa aí na sua casa. Houve momentos em que a banda larga móvel atingiu 60 Mb/s. Porém, em outros instantes apresentou somente próximo de 4 Mb/s.

Veja a seguir nossos registros:
  1. Download: 3,85 Mb/s; Upload: 2,11 Mb/s; Latência: 60 ms. (via Speedtest.net)
  2. Download: 39,37 Mb/s; Upload: 9,90 Mb/s; Latência: 83 ms. (via Ookla)
  3. Download: 11,86 Mb/s; Upload: 10,96 Mb/s; Latência: não registrada. (via Speakeasy)
  4. Download: 60,32 Mb/s; Upload: 33,09 Mb/s; Latência: 44 ms. (via Speedtest.net)
  5. Download: 6,64 Mb/s; Upload: 1,91 Mb/s; Latência: 74 ms. (via Speedtest.net)
Outro teste não oficial, o do BitTorrent, mostrou que a rede 4G da Vivo sustentou picou de 42 Mb/s. Na maior parte do tempo, porém, ficou em 20 Mb/s.
É importante observar que a antena da operadora estava a poucos metro do nosso ponto de teste. Esperávamos que a latência fosse menor devido à proximidade física. Também vale o registro de que o mínimo de 3 Mb/s se aproxima do que nós temos hoje com o HSPA+ (também chamado de 3,5G). Imagine quando as redes 4G estiverem mais populares, com mais dispositivos ligados a elas… Imagina na Copa.
O 4G LTE promete downloads de 100 Mb/s e uploads de 50 Mb/s em condições reais, as quais nunca foram atingidas. Testes conduzidos em laboratórios permitiram registros de downloads superiores a 300 Mb/s.

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