O criador do Wikileaks, Julian Assange, declarou hoje, 27, que a extrema direita dos Estados Unidos pressionou as operadoras de cartão de crédito da Europa a bloquear mais de US$ 50 milhões que o site receberia em doações.

Assange falou a jornalistas da Embaixada do Equador em Londres, onde está refugiado desde junho para evitar uma extradição à Suécia. Ele resolveu se pronunciar depois de a Comissão Europeia afirmar que as operadoras não infringiram leis anti-truste por bloquear as doações ao Wikileaks - reclamação feita pela DataCell, que coletava doações para o site.

O boicote de empresas como Mastercard, Visa e American Express forçou Assange a reduzir a quantidade de documentos divulgados, de acordo com a Reuters.

O ativista disse que a Mastercard admitiu ter conversado com Joseph Lieberman, um senador independente que preside a Comissão de Segurança interna do Senado, e com Peter King, presidente o Comitê de Segurança Interna da Casa Branca.

Essa teria sido a prova de que direitistas americanos estão por trás do caso, que gerou o bloqueio de 95% das doações ao site na Europa - os US$ 50 milhões.

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