A Intel revelou oficialmente que os novos processadores da linha Ivy Bridge esquentam mais que os chips da geração anterior. De acordo com a fabricante de Santa Clara, “os usuários poderão notar maiores temperaturas de operação ao fazer overclock” e a maior quantidade de calor estava prevista durante o desenvolvimento do Core de terceira geração, com fabricação em 22 nanômetros.





Os primeiros testes de temperatura foram executados por overclockers – usuários avançados que aumentam a frequência do processador para obter o máximo desempenho possível. O Core i7-3770K, de terceira geração, foi comparado com o Core i7-2600K, da família Sandy Bridge. Ambos os processadores tiveram seu clock aumentado para 4,9 GHz.
Além de consumir mais energia e precisar de tensões maiores para chegar a 4,9 GHz, o Core i7-3770K também esquentou mais, alcançando 100ºC. O Sandy Bridge ficou 20ºC mais frio, com temperatura de 80ºC. Para evitar danos no processador, a Intel adota desde o Pentium 4 uma tecnologia chamada Thermal Throttling, que diminui automaticamente o clock do processador numa tentativa de diminuir a temperatura. No novo processador, o limite ficou em 105ºC, 5ºC a mais que o Core i7-2600K.
Os novos processadores possuem pasta térmica em vez de solda no espaço entre o dissipador interno de calor e o die, segundo fotos divulgadas pelo site norte-americano Overclockers.com, que desmontou o novo Core i7-3770K, de 3,4 GHz. Nas lojas dos Estados Unidos, o chip possui o preço sugerido de US$ 313 (aproximadamente R$ 594). 

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